quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

new year

Ano novo.
Ano velho.
Ano velho bom.
Ano novo, melhor ainda.

:3

assim eu espero.

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Ela estava arrasada, arrasada! Completamente... furiosa. Levava as mãos aos longos fios castanhos e logo os soltavam para voltar a bagunçá-los novamente. Como ele podia ser tão idiota a ponto de não respondê-la? De não lhe mandar nenhuma mensagem dizendo se aceitava ou não. Como ela tinha raiva de si mesma... Como seu coração doía por não ter nenhuma resposta. Como um enorme 'não' saído da boca dele traria um alívio para ela! E como ela se achava besta, mas ao mesmo tempo sortuda e incompreendida, por gostar de alguém como ele.
Alguém tão sem sentimentos - ao menos sem demonstra-los - como um cavalo que vive apenas para as corridas e a equitação.
Um bruto, um insensível um ser amável!
Com inconstância e pernas doloridas, ela sentou-se sobre sua cama a se pôs a chorar. Lágrimas confusas e desesperadas, referente a algo que ela teria de esperar na incerteza de obter resposta, ou não!

for her.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dilema

Não sei o que se abateu sobre mim. Essa aflição, esse medo, essa incerteza da qual eu só tenho certeza que ela existe. Não sei o que receio, ou quem receio, se é que existe alguém que me cause receio. Talvez exista, talvez não. É confuso, e me abate de tal forma que me deixa a beira dos prantos. O que eu sinto? O que eu quero sentir? Que tipo de sentimento reside? Se fosse tão fácil obter resposta, eu não estaria entrando em crise. Existem aqueles aos quais eu me apego, os que eu odeio, os que considero meus filhos, os que me fazer rir a todo momento, os que eu amo incondicionamentel, os que me ensinam a amar, os que pedem para ser amados, os que viram as costas e deixam a deriva tudo o que se viveu junto e os que, são os mais perigosos, os que me conquistam e ganham minha confiança em questão de segundos.
Eu nunca sei, é questão de espírito! É questão de conversar e quando você vê, ja contou tuda a sua vida e alguns segredos que nunca deveriam sair de seu interior. Mas, muitas vezes, essas pessoas também confiam em você e acabam por cometer a mesma falha, sendo ela construtiva ou destrutiva.
É muitas vezes engraçado, quando isso ocorre, confiar tanto numa pessoa a ponto de perder as estribeira se acabar cometendo erros. Porém, o importante é saber, que essa pessoa que tem conhecimento das estribeiras perdidas, muitas vezes faz o mesmo. É aí que o encontro das duas, forma algo de tanto apreço...
uma amizade forte, incompreendida, incerta e medrosa. Mas mesmo assim, uma amizade.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Porra! Eu fico puta.

Odeio, realmente, odeio! De todas as formas possíveis, essa inconstância de sentimentos.
Não, não vos falos dos meus, mas sim dos de pessoas a meus redor. É triste ver a preocupação de uns, ao mesmo tempo, a risada de outros. É difícil compartilhar a dor, e entender a dor alheia, pois em sua concepção, a sua sempre doerá mais do que a do outro!
É complicado e árduo o trabalho.
É extrema a vontade de fazer cabeças rolarem. Ah! Como dizia nosso velho Robespierre: E que tragam a guilhotina.
Me dá um gosto em pensar na cabeça de alguns rolando. Me dá um gosto de sentir a traição e a perda em seus olhos. Como me eriça os pelos, toda aquela humilhação em público.
Poderia pensar dessa forma a algum tempo atrás. Mas hoje não! Estou, realmente, pouco me importando para aqueles que não me dão importância. E dando muita importância aos que são importantes a meu ver. Pois somente eles, restarão em meu mundo utópico.
E que fechem as portas, e mandem a quadrilha de palhaços e guerrilheiros entrarem, porquê o show de comédia já começou!
Éah! A grama do vizinho nunca foi tão suja como agora, e a minha, nem se quer faz presênça em meu jardim. (Estará ela escondida em meu quintal?)


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Intensidade de dois corpos

Era uma intensão, um medo e um calor descomunal que banhava o corpo dela. Não havia conseguido, desde que chegara naquele evento, tirar os olhos dele.
Não que ele tivesse uma beleza descomunal, era até comum para os padrões atuais, porém, os olhos dele emanavam algo. Luxuria? Raiva? Ela não sabia ao certo, só tinha conhecimento de que aquilo fazia seu corpo se arrepiar.
Respirou profundamente controlando o coração, que agora, começava a palpitar. Desviou o olhar quando percebeu o rosto do garoto virar em mesma direção. Olhou obliquamente, estranhando. Ele não estava mais lá, havia saído de seu assento. Procurou pela cabeleira castanha e alta em meio aos outros, mas nada encontrou.
- Me procurava...
Deu um salto de onde estava, acompanhado de um grunhido abafado pelas mãos. Ele havia falado ao pé de seu ouvido, e seu hálito havia entrado em contato com a pele desnuda de seu pescoço. Novamente, aquele arrepio voltou a invadir seu corpo. O que diabos aquele garoto tinha? Magia?
A mão dele percorreu o braço dela até chegar em seu pulso, agarrando-o e a levantando bruscamente do lugar.
- O que... - ela começara, mas preferiu ficar calada.
Passara por uma pequena bifurcação no prédio, saindo para a noite estrelada. Ele a guiou até o jardim da residência, parando perto de uns arbustos altos.
- Por que me trouxe para cá? Eu nem o conheço...
- Você sentiu o mesmo que eu, não é necessário...
Enlaçou a cintura da garota, apertando-a contra seu corpo. Ela fechou os olhos incerta. Algo aconteceria... porém, era certo ou errado? As mãos dele encontraram sua bunda, apertando-as levemente. Ele permitiu que seu rosto ficasse ao alcance dos lábios dela e tocou estes rapidamente. Houve um solavanco no coração dela, e o calor começou a invadi-la de todas as formas. Ela o queria, ela o desejava de todas as formas e jeitos.
Ergueu suas mãos esguias até os ombros fortes do garoto, repousou-as lá por um tempo até chegar ao pescoço dele, este que ela envolveu deixando seus rostos mais rentes ainda. Ofegou e tomou os lábios dele.
Sentiu ele abaixar-se de leve, descendo as mãos para o interior das cochas dela, ele as agarrara e erguera a menina, transformando seu próprio corpo num apoio para ela. Ajoelhou-se na grama e sentou-se com as pernas dela em voltas em seu abdômem.
Não conseguia parar. Ela não conseguia deixar de beijá-lo, e nos poucos segundos que se deixavam para que o ar fizesse seu trabalho, as carícias eram outras e eles logo voltavam a seus corpo.
Ele deixou o rosto dela por um segundo, para proferir algumas palavras,perguntava seu nome.
- Julia...
Voltaram a corresponder seus desejos da carne, quando risadas chamaram a atenção de ambos. Separaram-se num pulo, quem seriam aqueles a lhes infortunar?...

Continua.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

end.;

A escola terminou. FINALMENTE A ESCOLA ACABOU.
Quem me dera ser tão fácil, ao menos, pronunciar as palavras é fácil.
Mas quando se passa onze anos de uma vida, acordando sempre ao mesmo horário para cumprir o mesmo objetivo, uma mudança tão repentina acarreta medo e insegurança.
É aposentar a mochila, deitar-se na casa e perguntar " E agora?"
" Agora é que fica difícil..." é o que sempre dizem.
Mas, será que é mais difícil criar responsabilidade? É mais difícil escolher algo para se fazer, para não ficar parado?
Difícil não é a deixa de uma vida regrada, por uma mais incerta ainda?
Difícil não é a falta daquelas pessoas que você convive por quase uma vida, durante toda manhã?
Difícil não seria aceitar a realidade? A realidade de que é necessário crescer e virar adulto?
Difícil é ver o quanto você poderia ter ganhado e acabou perdendo por besteira.
É, sim... eu irei sentir falta da escola, e muita falta por sinal.
Poderia ser burocrática, ter coordenadores chatos, professores bons demais, professores confusos, ser rotulada de nerd ( o que não é novidade), e ter amigos maravilhosamente bons, mas mesmo assim... fez parte de uma vida, digo... fez uma vida.
Eu só agradeço por não acordar as cinco da manhã, mas eu sei que essa mordomia é momentânea.
Porquê o jogo da vida, começa agora, e o meu pino só andou três casas até agora.



~ Listening Before I Decay - the GazettE