quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pirilampos

Eu vejo vaga-lumes.
Os vejo planar sobre a minha cabeça, dar voltas no ar, assim como as cambalhotas envergonhadas atrás dos ramos no chão. Eu vejo os vaga-lumes piscarem. Vejo-os tornarem-se luz em meio a escuridão dessa noite. Eu apenas os vejo, e nada mais.
Respirei profundamente e deixei meu recinto, caminhando pela relva cheia do frescor noturno daquele campo. Atrevi-me a tocar um pirilampo incerta da reação dele. Mas ele apenas rodeou meus dedo e pousou no mesmo.
Corri e ele voou de meu dedo. Entrei dentro de casa afobada a procura de algo... encontrei um pote de vidro e rumei de volta aonde os vaga-lumes faziam sua festa. Aproximei-me, de mancinho... e abri o pote.
Estava prestes a aprisionar um deles, mas o temor abateu sobre o meu corpo e eu deixei o pote cair.
Eles eram tão belos. Tão contentes em sua dança complexa e cheia de movimentos... tão vivos... tão encantadores.
Deixei os pirilampos a passear sobre minha cabeça, analizando tudo como uma criança que acabou de descobrir um novo brinquedo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Para os ouvidos

É tu.
É tu que recusaste erguer a própria mão para o amigo.
Fora tu que negaste ao próprio sangue em prol da felicidade infinita.
É então que lhe pergunto: valeu a pena?
Valera a pena ter distanciado os olhos da iminente guerra que se formava aos teus pés?
Valera todas as mães chorosas que acolheram-se em teu ombro, numa tentativa fraca de relembrar seus filhos perdidos?
Ou em tu o que predominava era a cegueira que essa felicidade infinita lhe proporcionou?
... ou até mesmo a vergonha de sorrir enquanto os outros chamavam teu nome em pedido de socorro.
Tu somente percebeu que o preço dessa felicidade era caro demais a ser pago,
quando viu sua própria pele perecer diante os olhos azúis dele...
Quando o homem de cabeleira loura jogou em ti o gás da morte...
Quando os gritos invadiriam seus ouvidos e viu que estava sem saída...
Sem ar.

E que a morte... ela sim, traria a felicidade infinita a qual lhe fora proposta.

Ele haviam prometido a ti... e a ti lhe fora pago.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Incerto.

É apenas sujeira o que tu vê.
Apenas pó, areia e fios de cabelo espalhados pelo piso da sala. Apenas lixo, o qual deixamos acumular por meses. Nojento, não?
Não quando o vento invade levando tudo. Erguendo toda aquela bagunça no ar, e transformando numa confusa dança de bailarinas pálidas e esqueléticas enquanto o sol incide em suas almas.
Parece afoito e incerto, mas quando o vento as abandona, elas retornam ao que eram... apenas o pó acumulado debaixo das cadeiras.

Stop Smoking

A chama do isqueiro se acendeu. O homem perto da janela levou o objeto ao pequeno rolo de papel na boca. A chama incendiou a ponta do mesmo, sumindo em seguida. Tragou. Fechou seus olhos e por um mero segundo sentiu como se estivesse flutuando em águas calmas e acolhedoras.
A fumaça escapou por sua boca, deixando desenhos disformes e peculiares no ar, intrigando-o com a forma abstrata de coelhos e ursos a batalharem.
Sorriu abobado, sentindo o efeito do cigarro esvair de seu corpo. Aquilo, dia a dia, parecia ter menos efeito sobre si.
Ele precisava deixar aquele vício. Precisava, porém, não conseguia.
Já havia tentado de tudo. Chicletes de nicotina, adesivos. Até aqueles cigarros coloridos que cada um possuía uma percentagem menor do tabaco. Mas, era tudo propaganda enganosa e o deixava mais aflito e mais dependente da droga.
Maldita fraqueza humana.
Afastou a janela, deixando o vento invadir a sala espalhando a fumaça do cigarro para todo lado.
- Hey! - ele ouviu. Virou-se lentamente olhando de esguelha para a garota de cabelos tingidos. Eram róseos, assim como a camiseta que ela trajava.
- O que é? - disse ele rouco.
- Você tem que parar de fumar!
Ele riu. - Certo, então... traga-me outro vício pelo qual eu posso substituí-lo!
Os olhos dela caminharam por toda a sala, incomformados. Andou até o rapaz, parando em frente a ele.
Havia irritação no rosto dela, e ele adorava.
Ela arrancou o cigarro da mão dele e jogou pela janela.
- É melhor você parar! - deu meia volta e deixou a sala com uma batida na porta.
Ele riu novamente. Talvez, ele pudesse substituir o vício dos cigarros... por um vício de cabelos róseos com perfume de cereja.

domingo, 13 de junho de 2010

Hey girl, you must stop right now!

Siim, siim e mais uma vez sim. Você deveria parar por um momento e rir!
Rir, rir... e rir. Mostrar os dentes e expôlos a todos no mundo, os olhos sumirem por um segundo e se mostrarem brilhantes. Como duas bolas incandecentes em meio a escuridão.
Sentir. Estender seus braços na chuva e esperar que as gotas te toquem, doces e suaves. Passear com os pés descalços sobre a grama e depois passar para a lama, emsopar os pés de barro para depois lavá-los em uma poça qualquer.
Jogar-se numa dança confusa e dispersa em meio aos lençóis penduradas no varal em um belo dia de sol.
E viver, como se essa fosse apenas uma fração de uma canção da qual somente o seu corpo conhece.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

How can you know that you love someone? Everyone say about the butterflys. But, I really can fell they, or its just a common sensation?
It would be so easy when your heart just said that, no?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Money, money.... holy money.

Hoje eu decidi falar sobre dinheiro. Sim! Nosso querido e tão "abençoado" dinheirinho de todo mês, de todo dia, que desaparece de nossas carteiras como fumaça e nos faz trabalhar feito loucos atrás dele.
E, é mesmo impressionante e curioso como notas feitas de papel, que a um olhar rapido não se diferenciam nem um pouco das folhas de nossos caderno, os tornam ambiciosos e incansáveis.
Creio que hoje, o dinheiro deixou de ser apenas uma garantia de troca - como era utilizado antigamene - e passou a ser uma doença, um doença da qual o maldito virus de rna se muta a cada mão que passa. Trazendo mais desgraça, mais desigualdade, mais forme... mais mortes.
E se ao menos, o tão importante dinheiro nos pudesse trazer felicidade. Não que ele não possa comprá-la, ele compra a felicidade material... mas a emocional fica mais abalada do que tudo.

É por essas e outras que eu as vezes me pego pensando: Como seria o mundo, como seria a situação deste sem algo que traz tanta desgraça?

domingo, 6 de junho de 2010

What should we do when we just want to rest?
You know? When we just want to take a break of everything and sleep.
A nap would be a good way to turn off you of the rest o' the word.
A dream is do a chance to travel in your mind and these world that we created.
A wake up will be a chance to do everithing again. To make your dreams true, and make your ideal something to be pride.
But, all the time we just want to live.
To live like a super hero.
Without fear, just with strenght... and be apto fly.
Perhaps we know that somewhere there is a super hero in us.
There is a big mind full of idea.
But we cannot forget our fears 'case it make us remind who we do are.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Finally 18

Nossa, hoje eu atingi a maioridade.
Hoje, exatamente as dez e trinta da manhã há dezoito anos eu nascia. Nascia com o cordão umbilical enrolado do pescoço, com falta de liquido aminiótico mas mesmo assim, eu me mantive firme e forte.
É ncrivel como a nossa vida dá voltas e mais voltas. Como deixamos a infância, os brinquedos e os sorvetes comprados na esquina. Como nos descobrimos na adolescência, tendo "piti" por qualquer coisa e dizendo que o mundo está contra si. Como chegamos em um estágio de início de vida, um início de amadurecimento, um início de envelhecimento.
Mas, envelhecer não está nos planos de ninguém! Nunca esteve. E nos meus, estará lá para os 60 quando eu estiver cheias de netos, tatuagens e cabelo vermelho.

Hoje eu espero que a magia dos 18 chege logo. Porque a ficha ainda não caiu!

quinta-feira, 3 de junho de 2010


Its time to change your own life
and don't look back, don't look
for the things that hurted you.
Now, you just need wake up
in the winter, and wait for a best weather.
Your eyes will see how much you grew up
and how much you got stronger.
And your mind will show
who you really are at this momente.
.
.

So smille to a new word, sweetheart.
And write a letter to the moon.
'Cus the sun is almost coming closer...
So closer, that i can see it in the skyline.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Alusão

É... acho que vou embora para passargada.


E tomara que lá exista algodão-doce.